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Este seminário também pretende recuperar historicamente como foi interpretado o envolvimento de adolescentes com a prática de infrações, bem como parte do atendimento que lhes foram prestados; refletir sobre a naturalização quanto à compreensão patologizante do adolescente em situação de conflito com a lei e a medicalização como proposta de enfrentamento a este fenômeno; problematizar o quanto os instrumentos metodológicos adotados na socioeducação são atravessados pelo ideário neoliberal, contudo, destacando as suas possibilidades a fim de evitar atendimentos massificados; discutir formas de operar com estes instrumentos metodológicos, sob uma perspectiva crítica; discutir sobre a proteção social e o princípio da intersetorialidade nas políticas públicas e refletir sobre o acompanhamento dos adolescentes nos territórios.

O GEPHE convida a todos interessados a participar deste debate em torno desta importante questão que tende a ser mantida no silêncio perturbador de uma sociedade que diante do sofrimento psíquico de outrem, tem interpretado que o melhor meio de “tratar” é “tirar de circulação”, isolar e segregar e a isso, dizemos NÃO! Porque como o psiquiatra Franco Basaglia e a Vida nos ensina: “A LIBERDADE É TERAPÊUTICA”.