Maringá tem apenas 26 leitos psiquiátricos em hospital geral
Maringá tem apenas 26 leitos psiquiátricos em hospital geral
O dia 18 de maio marca, no Brasil, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Esta data, instaurada em 1987 na cidade de Bauru, durante o Congresso de Trabalhadores de Serviços de Saúde Mental, deu visibilidade ao Movimento da Luta Antimanicomial, adotando o lema "Por uma sociedade sem manicômios" e tendo como uma das principais propostas o tratamento psiquiátrico em liberdade. Seus objetivos são, desde então, propor não só mudanças no cenário da Atenção à Saúde Mental, mas, principalmente, questionar as relações de estigma e exclusão que social e culturalmente se estabeleceram para as pessoas que vivem e convivem com os “transtornos mentais”.
Em alusão a data, a professora docente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPI) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenadora do "GEPHE - Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Higiene Mental e Eugenia", Profª Dra. Maria Lucia Boarini, concedeu uma entrevista à emissora de rádio "CBN - Maringá". Na ocasião explicou que o ideal é que os pacientes com transtornos mentais sejam tratados em unidades especializadas, sem internamento ou segregação. Em caso de crise, o paciente deve ser internado num hospital geral como qualquer outro doente.
Segue o áudio da entrevista: