Percepção do cuidador domiciliar de pessoas com paralisia cerebral sobre barreiras arquitetônicas e acessibilidade
Título: Percepção do cuidador domiciliar de pessoas com paralisia cerebral sobre barreiras arquitetônicas e acessibilidade
Autoras: Marcela de Oliveira Demitto, Mara Cristina Ribeiro Furlan, Lilian Denise Mai e Sonia Silva Marcon
Periódico: Revista Ciência, Cuidado e Saúde
Volume/Número: 9/4
Ano de publicação: 2010
RESUMO
O cotidiano do cuidador domiciliar do indivíduo com paralisia cerebral (PC) envolve diretamente condições relativas às barreiras arquitetônicas e acessibilidade no espaço urbano. O presente estudo, que objetivou identificar a percepção do cuidador domiciliar de pessoas com PC sobre barreiras arquitetônicas e acessibilidade, é de caráter qualitativo e foi realizado em Maringá, PR, com 79 cuidadores de crianças ou adolescentes com PC matriculados em uma escola de Educação Especial. Para o tratamento dos dados utilizou-se análise de conteúdo, modalidade temática, evidenciando-se as seguintes categorias: As barreiras arquitetônicas dificultam a integração na sociedade; Convivendo em um espaço coletivo: a inserção de pessoas com PC na sociedade é de responsabilidade de todos; Desvelando adaptações durante o processo de cuidar. A sociedade em geral e os gestores devem lançar um olhar atento sobre os cuidadores domiciliares e os indivíduos com PC, no intuito de proporcionar a ambas categorias de pessoas melhores condições de acesso no espaço urbano e de integração social. A enfermagem, por sua vez, como profissão do cuidado, deve engajar-se na luta por medidas de inclusão desse binômio na sociedade, ainda alvo de descaso e preconceito, como condição inerente ao direito à saúde de todos.