The science of racial improvement: historical considerations about Brazilian eugenic education
Título: The science of racial improvement: historical considerations about Brazilian eugenic education
Autores: Guilherme Prado Roitberg; Melline Ortega Faggion
Periódico: REVEDUC - Revista Multilíngue do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos
Vol. 15
Ano de Publicação: 2021
RESUMO
Definida por Francis Galton (1822-1911) como a “ciência do melhoramento racial”, a eugenia se popularizou entre a influente elite intelectual brasileira nas primeiras décadas da República, vislumbrando o aperfeiçoamento biológico-racial da população por meio do combate às “ameaças degenerativas” representadas por negros, mestiços, deficientes físicos e mentais. Considerando esse contexto histórico e tomando como aporte teórico-metodológico uma pesquisa documental amparada pela crítica da razão instrumental, o artigo analisa a produção intelectual dos diretores do periódico Boletim de Eugenia (1929-1933): Renato Kehl, Octavio Domingues e Salvador de Toledo Piza Jr. Investiga-se os fundamentos político-ideológicos da educação eugênica no Brasil e seu papel na difusão do racismo biológico entre a elite intelectual do país nas décadas de 1920 e 1930. Conclui-se que a concepção de educação desses autores ultrapassa o sentido de escolarização e se alinha a um projeto intelectual mais amplo que vislumbrava a vulgarização da ciência do melhoramento racial no Brasil.
Palavras-chave: Educação eugênica, Movimento eugenista, Racismo biológico, Razão instrumental.
Clique aqui para acessar o artigo.